Quarta-feira, 26 de Novembro de 2008

Minha filha, meu tesouro

 

 

Nasceu no dia 13 de Novembro de 2008 às 23h30.

Foi precisamente às 23h30 que a minha vida começou. E foi também nesse preciso momento que me senti a pessoa mais feliz do mundo.

 

Mas vamos recuar no tempo... este é um episódio da minha vida que merece ser contado exaustivamente!

Na semana do parto fui ao Hospital ter com o meu obstetra para que medisse novamente a bébé e as contracções que já tinha (apesar de não as sentir).

Nessa altura disse-me que ela já estava muito gordinha e que como eu sou uma rapariguita pequena :-) mais valia antecipar o parto e não deixar passar muito mais tempo.

Pela conversa que tive com o médico fico com a sensação que vou fazer cesariana. Diz-me que ela é gordinha demais para mim... que vamos ver, mas que não vale a pena fazer-me sofrer muito... enfim. Fiquei mentalizada para a cesariana.

Estava então decidido... já não iamos esperar pelas 40 semanas. Adeus dia 18, olá dia 13!

 

Quinta-feira era a data limite! Quinta-feira ia conhecer a minha filha! Ver a sua carinha, segurar na sua mão, olhar para ela e abraça-la... por mais estranho que isto possa parecer não fiquei nem um pouco nervosa. Não tive medo do momento desconhecido do parto (se calhar por isso mesmo...por ser desconhecido)... não tive medo das dores, nem do esforço, nem de nada. Permaneci surpreendentemente calma.

E isso não faz parte da minha natureza... eu sou (como já o fiz saber em posts anteriores) a rainha do pessimismo. Se alguma coisa puder correr mal, então vai correr mal comigo!

Mas estes foram pensamentos que afastei por completo neste momento da minha vida... se alguma coisa corresse mal, cá estaria para aguentar e superar. Nada me ia fazer perder o primeiro momento da vida da minha filha.

Quarta-feira à noite eu e o Tozé ficámos a conversar sobre a nossa vontade desmedida de a ver, de lhe tocar, de a beijar e mimar... e que já faltava tão pouco... tão pouco...

 

Num abrir e fechar de olhos era Quinta-feira. 7h da manhã... levanto-me e tomo um banho. sem stress. Não me rebentaram as águas, não me doi nada... e ainda a sinto dentro de mim: um pezinho aqui, outro ali.... de vez em quando um pontapé. Eu sorrio. Penso que daqui a nada o meu corpo voltará a ser só meu. E que vou poder saber que está bem apenas por olhar para ela.

Acordo o Tozé. Arranjamo-nos e lá vamos nós para a maternidade.

Já disse que foi no Amadora-Sintra? Não me perguntem se é um hospital bom ou mau... nunca tive bébé em mais lado nenhum :-)

O que me importa saber é que, independentemente de alguma enfermeira mais antipática, de uma ou outra auxiliar algo despreocupada... a minha filha nasceu saudável e linda e eu (à parte do esforço normal que advém de uma gravidez e de um parto e que marcam visivelmente o nosso corpo) também estou bem.

 

Mas retomando a história: 9h e finalmente sou admitida após o meu medico olhar novamente para os exames, ecografias, CTG's...

Primeira fase: limpeza! Todas as nossas roupas vão para dentro de um saquinho de plástico e dão-nos uma bata, um robe, uns chinelos, uma esponja e dois clisteres. É literalmente uma limpeza geral, por dentro e por fora :-)

(já ouço alguém dizer...too much information, verdade? Mas é mesmo assim... nem todos os momentos são cor de rosa neste dia!

Vestida com as roupas mega hiper gigantes do hospital vou ter com o Tozé à sala de espera e entrego-lhe as roupas.

O meu irmão já lá estava... com um ar assustado e apreensivo. Eu bem lancei umas piadas para o ar, mas nem assim lhe arranquei um sorriso. Acho que só o vi assim no dia em que nasceu a minha sobrinha. Naquela mesma maternidade, curiosamente.

Não me explicaram muito do que se passaria depois de vestir as roupas do hospital... e eu estava no meu melhor comportamento: não perguntava muito, não chateava, não me queixava... era a parturiente perfeita :-)

Assim que os deixei na sala de espera fui levada para uma sala de dilatação. Ligaram-me ao CTG e deixaram-me lá deitada de lado... nessa altura comecei a pensar que se calhar teria sido bom ter tido algumas aulas de preparação para o parto...pelo menos saberia o que raio estava a fazer numa sala de dilatação quando não me tinham rebentado as águas e nem sequer tinha dores... mas pronto. mandaram ficar aqui...eu fico!

De tempos a tempos alguém entrava no quarto e perguntava como me estava a sentir: "Tem dores? Não???? é uma mulher de sorte!! Está aqui com umas contracções lindas!!"

Eu sinceramente não entendia como era possivel estar a a ter "umas contracções lindas" se não sentia rigorosamente nada...

A dada altura até adormeci ligada ao CTG... ia espreitando aqueles risquinhos que a máquina ia imprimindo e reparava que cada vez que se formava uma onda indicadora de uma contracção, havia um numero no monitor que aumentava e ia até aos 100, ás vezes 104...e depois descia devagar... até ao nivel 4 ou 5. Curioso, pensei... dá para saber quando vamos ter uma contracção. Gosto disto... Não percebo é porque motivo isto não me doi... não deveria estar a doer?

 

Ao inicio da tarde (não faço ideia quando ao certo) o meu obstetra entrou no quarto e fez o toque para ver se a dilatação tinha aumentado.

Nestas alturas, apesar de não o verbalizar, na minha cabeça chamava-lhe uns quantos nomes menos simpáticos... o Toque não se devia chamar assim... devia ser "a agressão" ou "a maldade"... qualquer coisa mais chegada à realidade dos factos!!!!

Apesar de perceber que o obstetra começava a perder a paciencia com o meu corpo, porque as águas não rebentavam, mesmo com as contracções aproximadas e a posição ideal da bébé, tentei ficar o mais calma possivel. Isso não era dificil de conseguir pois não me doía nada e finalmente deixaram o Tozé vir fazer-me companhia.

O médico saiu e eu respirei de alívio. Mais uns momentos de sofrimento que passaram. Até agora não me doi nada. Estou tranquila (pelo menos até à próxima visita do obstetra).

 

Passa mais algum tempo. O Tozé sai para beber água. Do outro lado do corredor alguém está a ter bébé. Ouço 4 gritos horriveis. Cada um descreve na perfeição o sofrimento desta mulher. Não há palavras que consigam traduzir aqueles gritos. Foi a primeira vez que me senti assustada. Tive a noção de que poderia não estar preparada para uma dor daquelas. E isso fez bater o meu coração mais depressa pela primeira vez.

 

Mais tarde conheci aquela mãe por acaso.Estava no refeitório à minha frente e comentou a sua experiencia. Pela hora do parto percebi que tinha testemunhado em parte a sua experiencia. Teve o seu bébé de parto normal com recurso a ventosa. E apesar dos gritos que nunca vou esquecer, uns dias depois ali estava, tranquila... e tinha a expressão mais orgulhosa que já vi.

 

Mas voltando ao meu dia... mal sabia eu que a aventura ainda agora estava prestes a começar!

Ao fim de umas quantas horas em trabalho de parto mas sem dor nem dilatação, o médico entrou no quarto novamente. desta vez trazia com ele um enfermeiro. Um tipo baixinho, barrigudo e com um bigode preto. A fazer lembrar o Super Mario - O dos videojogos, não o Jardel! Mas eu chamo-lhe carinhosamente de TALHANTE, (pela extrema falta de sensibilidade que demonstrou enquanto esteve no quarto).

Mais um toque. Mais um momento de dor e extremo desconforto. O obstetra tinha chegado ao limite da sua paciência comigo... Depois do toque disse mais uma vez que não estava a dilatar o suficiente e que tinha muito liquido, que estava mesmo, mesmo prestes a rebentar. Na verdade ele devia ter coisas mais interessantes que fazer do que ficar à espera que me rebentassem as águas naturalmente, pelo que agarrou num instrumento cirurgico parecido a uma tesoura comprida e zás (sendo que o zás se traduz por um minuto de dor aguda seguido de um jorro de água quente a sair de dentro de mim).

 Enquanto o obstetra me esquartejava e eu agonizava, o Talhante comentava: "Então, que exagero! É preciso isso tudo? esteja lá quieta. Que coisa! parece que a estamos a matar!"

Ora dá ou não dá vontade de gritar por alguém que sodomize o senhor sem dó nem piedade??? Mas abstive-me de o fazer (a custo).

A sensação de nos rebentarem as águas é semelhante à que sentimos quando fazíamos xi-xi na cama. Primeiro sabe bem, é quentinho e alvia... mas depois percebemos que não estamos na casa de banho e que aquilo nos está a molhar e começa a tornar-se desagradável.

isto ainda seria o de menos... não fosse ter sentido a minha primeira contracção dolorosa imediatamente a seguir a isto ter acontecido.

O obstetra saiu todo contente. Ele e o sr Talhante. Tinha aberto as portas do Inferno,mas saía do meu quarto com sentido de dever cumprido. "Ainda vou para casa a tempo de ver o CSI" deve ter pensado!

Confesso que assim que saíram do quarto chorei. Uma única vez, para libertar a frustração de não ter respondido aos comentários de quem não sabe nem nunca saberá o que é passar por toda a experiencia da gravidez e parto.

E enquanto chorava pedi mais uma vez para que um tarado... não, um bando de tarados fizesse deste senhor a sua namorada. Ou ex-namorada. Daquelas que os traem com o melhor amigo e que depois só queremos é maltratar :-)

E com este pensamento se foram as lágrimas.

E... mais uma contracção. Wow... esta doeu bastante!

espreito o monitor. Foi até aos 100... e agora baixa gradualmente. E como por magia também a dor se vai.

O Tozé voltou a entrar no quarto. Lá lhe contei em segundos o que me tinha acontecido e preparei-o. Já estava com dores.

Ele foi o meu herói. Aguentou comigo todo o sofrimento que passei. Deu-me a mão quando precisei, tranquilizou-me e apoiou-me o melhor que pode. Esteve lá para mim.

A dada altura, quando as dores eram mais que muitas e eu já nem sabia como havia de respirar, se havia de gritar, gemer ou desmaiar, ele diz-me: "Se os homens pudessem ter filhos, o mundo já tinha acabado!"

deu-me vontade de rir, mas não o fiz porque estava no auge do meu delirio de dor.

Passado um bocado ele diz: "Ah, meu amor, se eu pudesse trocar contigo, trocava. Custa-me tanto ficar aqui a ver-te sofrer."

Nem pensar... não trocaria com ele nunca na vida. Depois de saber que dores eram aquelas, jamais as daria a sentir a alguém que amo.

Agoooooora, já com o senhor Talhante... ahhhhhhhhhhh com esse trocava NA HORA!

E ficava ali a aplaudir de cada vez que o monitor acusasse uma contracção.

É mau ter estes pensamentos? AZAR! É mau mas libertador!

 

Do período das contracções dolorosas lembro-me de puxar os cabelos, de me morder, de tentar respirar de 30 maneiras diferentes (cada enfermeira que entrava no quarto me dava um método diferente... cada um mais ineficaz que o outro. Não sei quem se lembrou de dizer que a respiração correcta alivia as dores do parto AH AH AH AH AH AH... piada do ano!)

Ao fim de umas horas eu já não aguentava mais e pedi que me dessem uma epidural. O médico calmamente disse: "não pode ser. Ainda nem 4 dedos de dilatação tem..."

Mais uma dica que desconhecia... pensei que fosse só dizer: "Doi muito!" e lá vinha a epidural. Mas não. Aparentemente o corpo também tinha de ajudar.

Ainda bem que eram umas 21h e desde as 9 da manhã que só tinha aumentado 1 dedo de dilatação... por este andar enlouqueço antes das 22h e levo a epidural lá para as 6h da manhã.

Foi aí que comecei nitidamente a perder as estribeiras. Já não conseguia respirar, ponto final. As contracções vinham umas em cima das outras e quase não tinha tempo nem ânimo para me preparar para as seguintes.

Foi então que o meu marido querido se virou para mim e disse: "meu amor, se queres gritar, grita! Não te importes com ninguém! GRITA se te alivia!

E eu assim fiz. De cada vez que tinha uma contracção mostrava o quanto me doía. Se era preciso o hospital inteiro saber o quanto eu estava a sofrer, então SEJA!

Até uns quantos palavrões me saíram nesta altura. O Tozé olhava para mim e arregalava os olhos, parvo comigo e com o meu descontrolo.

O que é certo é que pouco depois (embora a mim me tenha parecido uma eternidade) lá apareceu o obstetra com uma colega para avaliarem o meu estado de novo.

Cada um fez o seu toque (ena). Mas a esta altura já me era indiferente. As contracções doem mais, muito mais que 300 toques.

 

Acho que continuava com 3 dedos de dilatação, mas o obstetra finalmente teve pena de mim e autorizou a epidural.

5 minutos depois entrava a anestesista com um enfermeiro espanhol para me aliviarem o sofrimento.

Confesso que nem vi a cara da senhora... estava completamente absorvida no meu sofrimento e só ouvia a voz dela a dizer para ficar muito quieta e que ia sentir uma picada nas costas.

Experimentem ficar quietos quando estiverem com uma dor dilacerante no corpo... não é fácil! Mas como o objectivo é ficar sem dores, toca a sossegar!

E pronto. Epidural dada! A anestesista saiu do quarto e o espanhol lá ficou a explicar que era uma epidural ligeira mas que ia aliviar muito as dores.

E nuestro hermano não mentiu! Pouco depois já as contracções eram fracas e perfeitamente suportáveis. Como uma cólica normal.

Quando viu que eu estava melhor, o espanhol olhou para mim a sorrir e perguntou, com o seu sotaque característico de terras de sua majestade: "Entonces, já estás melhor?"

Eu disse-lhe que sim. Ele voltou a sorrir e disse: "Ah, assim já pensas em ter 5 flhos outra vez, verdad?"

Ora aí está! Uma boa tirada que me pôs a rir! A RIR! Ainda há uns minutos era algo que pensei nunca mais ser capaz de fazer na vida!

Descontraí um pouco, mas ao mesmo tempo o meu corpo pareceu perder o controle. Comecei a tremer por todo o lado. Não tinha frio, nem tinha medo. mas não conseguia parar de tremer.

 

Agora eram já quase 23h quando o obstetra finalmente entrou no meu quarto e disse: "bom, não vale a pena... nem 4 dedos de dilatação tem. Vamos para cesariana".

Naquele momento pensei: TANTAS HORAS EM SOFRIMENTO PARA ISTO??? NÃO PODIAS TER-ME POUPADO A ESTAS HORAS TODAS DE AGONIA, SEU CRETINO!???"

(o cretino acrescentei eu agora... as coisas que lhe chamei na altura não posso escreve-las aqui!)

 

Rolaram a minha cama para a sala de cirurgia e mudaram-me para a mesa de operações.

Parecia que estava num episódio do House!

A marquesa era estreita e tinha uma extensão de ambos os lados para colocar os braços.

Parecia Jesus Cristo na cruz... braços esticados e presos (estariam com medo que eu fugisse?).

Assim que entrei na sala reparei que havia musica.

Estava a dar uma musica da Dido: Thank you.

Lembro-me porque tomei consciencia da música no momento em que ela cantava: "...Cause I want to thank you for giving me the best day of my life..."

BEST DAY OF MY LIFE? Ok, é oficial. se Deus existe, está mesmo a gozar comigo!!! Até agora tem sido THE WORST DAY EVERRRRRRR

 

Duas enfermeiras muito simpáticas (onde andaram elas este tempo todo???) ajudaram a preparar-me para a cirurgia.

Enquanto o meu corpo estava no auge dos tremores e as contracções pareciam piorar gradualmente, iam colocando panos azuis aqui e ali, de modo a que não pudesse ver o que se iria passar a seguir.

A anestesista explicou-me que ia administrar mais epidural para que não sentisse nada durante a cesariana. E que seria normal não sentir as pernas.

Só que o tempo passava e eu continuava a sentir as pernas... e a mexe-las! Perguntei á anestesista se era normal ainda conseguir elevar as pernas e ela (depois de fazer um ar de surpresa) lá me deu mais um pouco de anestesia.

Fico a pensar no que sentiria se não tivesse feito aquela pergunta...livra!

Mesmo depois desta segunda dose de anestesia, as minhas pernas não ficaram totalmente dormentes... mas de facto não sentia nada na zona da cesariana e isso era o mais importante.

A cesariana foi muito rápida e apesar de não conseguir ver nada do que me estavam a fazer, conseguia perceber que me remexiam toda por dentro e por fora, que me apertavam e espremiam para fazer nascer a minha filha.

Eu só pensava: quando me passar a anestesia vou sentir estes amassos todos...ai vou vou!

 

E de repente, depois de uns momentos de silêncio ouvi o choro dela. E não consegui deixar de chorar quando ma colocaram no peito e ela ficou sossegadinha aninhada a mim.

A partir daquele momento a minha vida mudou. O centro do meu Universo passou a ser a minha filha. O objectivo fundamental da minha vida já não é só ser feliz, mas fazê-la feliz a ela. Protegê-la, mimá-la e guia-la pela vida.

 

Minha filha, meu tesouro. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Publicado por Marita às 23:46
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4 comentários:
De Simone a 27 de Novembro de 2008 às 23:25
que lindo post, chorei de chorar de verdade e chorei a rir, devias escrever um livro a sério!
o que fica de tudo isto e do anormal do talhante e seu amigo, é que a Sara nasceu saudável e sem problemas, isso é o mais importante. Também eu passei pelo mesmo (ou quase), contracções horriveis mas nunca passei dos 3 dedos de dilatação. felizmente não esperaram muito para se decidirem pela cesariana...
Adoro-vos e já estamos ansiosos por ver a Sara de novo :o) mas vamos esperar claro!
Um beijao enorme para os 3
De ana luisa a 28 de Novembro de 2008 às 10:05
olà.
Axei o maximo a historia do parto assim vou me preparando para aquilo q me possa acontecer:)
Bem axo q foste uma mulher de coragem quem aguenta isso tudo é dose porra.
Eu ja me estou a imaginar como tu com dores horriveis e dizer palavroes mas eu tenho sorte é q aqui ninguem os percebo quer dizer penso eu nao va aparecer alguma inferemeira portuguesa lol.
Ainda bem q correu tudo bem ctg fico mt feliz.

Mts felecidades para ti e para a tua bebe :D
De susel a 29 de Novembro de 2008 às 12:01
Olá. Antes de mais parabéns pelo nascimento da Sara.
Depois, deixa-me dizer que já ri e chorei com a teu post.
Ri com a tua descrição dos momentos passados com o talhante e chorei com a descrição do momento em que viste a tua filhota e com a emoção que demonstraste nas tuas palavras.
Sejam felizes
Beijos
Susie
De Sandra C. a 2 de Dezembro de 2008 às 22:10
Olá Mara, muitos parabéns a ti e ao teu marido pelo nascimento da Sara.
Este teu relato é deveras "emocionante" e por vezes revoltante... eu não tive ainda filhos, andamos a tentar, mas ao ler isto fico de facto um pouco reticente... mas depois de tudo isto passar não deve de existir nada mais lindo do que este ser que nasce de dentro de nós!
Tal como te conheço, foste forte e passaste esta força para a Sara... ela nasceu de saúde e perfeitinha e isso é o mais importante.
Vou passar a acompanhar o teu blog, apesar de não nos vermos fisicamente, a net tem destas coisas, é bom voltar a reencontrar amizades passadas!
Muitas Jokitas
Sandra C.

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