Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009

JÁ LÁ VÃO 3 MESES....

 

Hoje a minha filha faz 3 meses... há 3 meses atrás a esta hora estava eu a sofrer... de dor e de ansiedade por ve-la, te-la nos braços, cheira-la e beija-la.

Agora que a tenho comigo cada dia é uma alegria! A Sara é uma bébé feliz e animada, de sorriso fácil e muito observadora.

Quando acorda fica atordoada a olhar para tudo e assim que me vê faz o sorriso mais rasgado que lhe conheço. Esse sorriso aquece-me a alma para o resto do dia...

Passamos os dias juntas... conversamos muito uma com a outra: eu digo-lhe o que vou fazer para o jantar, o que o pai faz no trabalho, como está o tempo lá fora e ela responde com uns longos e poderosos "auuuu, auuuuu, buuuuu, arrrggggghhhh".

Há uns dias começou a repetir arrrrrrrghhhhh vezes sem conta. Farto-me de rir. Parece a minha sobrinha a imitar o golfinho Vicky... pena que o golfinho não possa vir cá a casa traduzir a minha filha!

Dá às perninhas com toda a força, de tal maneira que eu e o pai costumamos dizer que ela está a andar de bicicleta!

 

O tempo não tem ajudado o lado social da nossa vida, mas ontem o sol espreitou e o frio ficou em casa, por isso eu e a minha filha fomos passear!

Sabe tão bem andar com ela no marsupio!! E ela observa tudo tão atentamente!

Eis a cachopita toda entretida no seu primeiro passeio fora do carro:

 

 

Também já fomos tratar de a inscrever num colégio. É no Rei leão em Massamá (se alguém tiver referências do colégio, por favor comente aqui!!) Preciso sossegar o meu coração, porque só a ideia de entregar a minha filha nas mãos de outra pessoa para tomar conta dela deixa-me muito angustiada...

Eu sei que não devia reagir assim... isto acontece a todas as mães trabalhadoras... chega uma altura em que temos de confiar noutras pessoas para cuidarem dos nossos filhos porque infelizmente as contas não se pagam sozinhas e embora tenha jogado no Euromilhões, este teima em não nos sair!

Fui ver o colégio e não achei que fosse mau. É uma vivendinha pertinho de nossa casa (dá para ir a pé sem dificuldades) que tem um pátio interior para poderem estar ao sol (quando forem maiorzitos, claro!)e o berçário é muito parecido com todos os outros que eu vi. Além disso, reparei que havia auxiliares e educadoras em numero suficiente face ao previsto na lei (obcecada?? Nada disso, atenta!!!!)

O preço também me pareceu razoavel por isso já ficou decidido que a nossa Sara vai mesmo entrar na creche Rei Leão.

Tenho 5 meses de licença de maternidade mas estou a pensar colocar lá a Sara já em Março para EU me habituar a ideia de ficar sem ela durante o dia. Vou lá deixa-la meio dia (que já vai ser uma eternidade)... ainda tenho é de ver como vou faezr com a alimentação porque até agora (felizzmenteeeeeeeeeeeeeeee) ela só mama.

Se conseguir tirar leite suficiente para ela levar para o colégio vai ser o ideal....se não conseguir, ainda não sei muito bem como vou fazer. Vou aconselhar-me no Centro de Saúde. Lá logo me hão-de dizer o que fazer, certamente!

 

E por falar em dúvidas... esta nova notícia do tempo da licença de maternidade deixou-me com muitas dúvidas sobre o que fazer face ao que ficou decidido:

 

 

 

 http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1364951&idCanal=62

 

 

 

Se por um lado eu morro de vontade de tirar mais um mês de licença, por outro sei que isso muito provavelmente se ia reflectir negativamente no que respeita ao meu trabalho.

Antes de entrar de licença de maternidade (um dia antes, para ser mais exacta) foi-me comunicado que iria mudar de instalações e de equipa de trabalho aquando do meu regresso. Ora o que vão pensar os meus novos chefes se a pessoa por quem esperam e de quem precisam lhes pede para ficar ainda mais um mês em casa?

Por outro lado, se permanecer com os 5 meses de licença, sempre recebo 100% do vencimento...menos mau!

 Mas eu queria taaaaaaaaaaaanto ficar mais um mês com a minha filhaaaaaa!!!

 

E pronto, duvidas à parte, permanece esta certeza: a minha filha está cada dia mais linda e eu cada dia mais feliz!

Parabéns pelos 3 meses Tozé! És um pai dedicado e ternurento (nunca tive dúvidas que serias um pai 5 estrelas! Amo-te muito!)

Parabéns Sara!!!

 

 

Beijinhos! Até ao próximo post!

 

 

Quarta-feira, 17 de Dezembro de 2008

CAMPEÃ DAS BOLSADELAS! RAINHA DOS ENGASGANÇOS!

ADVERTENCIA A FUTURAS MÃES QUE PASSEM OS OLHOS NO MEU BLOG E FIQUEM ESTARRECIDAS DE MEDO COM AS AVENTURAS E DESVENTURAS DA MINHA RECENTE EXPERIENCIA COMO MÃE:

 

1. SEM MEDOS! Já dizia a minha avó que estamos cá é para aprender!

 

Ainda no outro dia fui visitar a familia com a Sara e tive uma espectadora assídua e devota das minhas mamadas e mudas de fralda: uma menina de 5 anos, de seu nome Maria. A Maria, como qualquer criança da sua idade, é muito interessada, curiosa (uma média de 5 perguntas por segundo, ou assim parece) e sobretudo sincera! Ora depois de lhe explicar porque é que os bébés não andam nem falam, porque é que as meninas não nascem já com cabelos compridos e - muito importante - como aparece o leite nas maminhas, como é possivel que estas não rebentem com tanto leite e para onde vai quando os bébés crescem e deixam de mamar, quando resolvi fazer-lhe a pergunta da praxe: "também queres ter um bebezinho assim como o meu quando fores grande?"

Parecia que lhe tinha perguntado se queria comer sopa de espinafres até ter 30 anos!!!

Endireitou-se na sua posição de chinês sentado e com os olhos muito abertos e sobrancelhas arqueadas, respondeu: "EU NÃO!!!"

"Então porquê? Não é giro vesti-la assim toda fofinha de branquinho e cor de rosa? E pentea-la, dar-lhe banhinho?" - ahhhhhhhh, o que eu recuei até aos meus doce 5 anos em que brincava com as bonecas e as colocava todas em fila deitadinhas a dormir na minha cama porque achava que enquanto eu dormia elas ganhavam vida...

"ACHAS?????" Respondeu num ápice "eu não sei tomar conta de um bébé!!!! Não sei fazer essas coisas que tu estás a fazer com a maminha nem nada...isso não é um boneco..." - e com esta cortou à catanada as perninhas da minha recordação de infância... qual ingenuidade qual quê! Já ninguém sonha nem faz de conta, pelos vistos...

Lá lhe expliquei de forma sucinta (mas o mais real possível) que temos 9 meses de gravidez - quase um ano inteiro de escola! - para ler e aprender muitas coisas, que no hospital também nos ensinam outras tantas e que a nossa família também ajuda no que não soubermos fazer.

Respondeu-me com um encolher de ombros não muito convencido, como quem diz: "se eu fiquei cansada só de te ver dar mama imagino se tivesse de ser eu a fazer isso!"

Moral da história:  nós não temos 5 anos! Os bébes não trazem manual de instruções mas hoje em dia já os podemos comprar em qualquer livraria ou até mesmo aqui na net... :-)

 

2. PERFEIÇÃO? SÓ NAS NOVELAS!

 

Sabem aqueles bébés de novela que estão sempre muito sossegados ao colo dos pais, tios, amigos e outros? NÃO EXISTEM!!!!!

Das duas uma: ou são bonecos ou foram precisos 40 takes para fazer a cena em condições!

Um bébé implica sempre estar preparada para tudo: uma bolsadela por toda a roupa mesmo quando foram acabadinhos de mudar, um choro incontrolavel assim que acabo os 20 minutos de tortura a prender o ovo com o cinto de segurança do carro e que me faz ter de tirar tudo só para a embalar, os olhos bem abertos às 4 da manhã porque... olha, porque sim! Isto é a parte que fortalece as mães, que lhes dá resistência e perseverança.

Nós também não somos perfeitas e falhamos muito, mas só nos resta aprender com os erros e esperar que não prejudiquemos os nossos filhos com eles...

Perfeito, perfeito? são os toques fofinhos na pele suave dos nossos filhos, o seu sorriso que derrete icebergs e o grito por atenção e colo que faz chorar até as pedras da calçada... tudo o que nos aquece o coração e a alma.

Basta que sejam perfeitos aos nossos olhos, porque nós seremos perfeitas(os) aos seus olhos durante largos anos... (que na adolescência é uma ouuuuuuuuutra história!)

 

3. AINDA ASSIM COM MEDO???

 

É pá, posto isto... aconselho... um Nenuco! São sossegadinhos, baixa manutenção e diz que nesta altura do ano são bem baratinhos!

 

 

4. E AGORA O POST...

 

E passada que está esta primeira advertência, vamos lá a saber das últimas da nossa menina Sara!

Como o titulo faz saber, a Sara recebeu recentemente o titulo de CAMPEÃ DAS BOLSADELAS e RAINHA DOS ENGASGANÇOS!

Desde há 3 semanas que a criatura parece que quer fazer um remake do filme o exorcista... dá com cada bolsadela de jacto que parece a outra no filme quando estava possuida pelo demo!! (felizmente a minha não roda a cabeça por completo nem atira padres pela janela!)

Às vezes parece que faz de propósito. Espera que lhe coloquemos a última pecinha de roupa no corpnho e mesmo quando estamos naquele momento de contemplação pela fofura que ficou com o baby grow novinho ou com o vestidinho da moda - em que até nos sai um "ohhhhhhhhhhhhhhhhhhh" embevecido - pois é mesmo, mesmo , mesmo nesse momento que lança uma esguichadela de leite que a cobre desde os pés até ao pescoço!

Et voilá! Toca a vestir tudo outra vez!

Outras vezes há em que assim que lhe colocamos o body, bolsa mal um bocadinho... mas o suficiente para ter de vestir outro. Procuramos outro e dizemos: "olha este tão lindo filha!" e assim que entra a primeira manga, PIMBA! Outra bolsadela!

Só não estamos no guiness com o maior numero de bodys sujos no menor espaço de tempo possível porque não sei a quem ligar a contar o sucedido!!

Ontem com esta coisa das bolsadelas pregou-me um susto de morte! Estava eu a meio de lhe mudar a fralda, a fechar o ultimo botãozinho do body quando bolsa e se engasga!

Amigas(os)... não sei quanto tempo esteve engasgada mas a mim pareceu-me uma eternidade! Ficou vermelha, depois roxa, chorou e gritou como eu nunca vi e depois ficou uns 10 minutos a salivar-se toda, ainda semi-engasgada... QUE   SUS-TO!!!

Perguntam vocês: E que técnica usaste para a ajudar?

Devo ter usado umas 30 diferentes, todas ao mesmo tempo, enquanto repetia: Ai meu Deus! Ai meu Deus! - é preciso ver que eu nem acredito no barbudo....!

Virei-a, dei-lhe palmadinhas, soprei-lhe, falei baixinho, cantei, tentei destapar o nariz com cotonetes....eu sei lá!!!!!!!

Finalmente passou-lhe e (claro está) passou o resto da tarde - melhor será dizer, as duas horas até à próxima mamada - aninhada a dormir no meu colinho.

 

Hoje fomos com ela à consulta do 1º mês (já passou um mês, uauuuuuuu!) no Centro de Saúde* e aproveitámos para expor esta questão do bolsado. Bom, na verdade nem precisava de o fazer porque ela bolsou umas 4 vezes só enquanto a despiamos!

A enfermeira também achou um exagero e chamou uma médica para a ver. Feitas as medições concluiu-se que está a aumentar bem de peso e tamanho ( o que me leva a pensar que se não bolsasse já estava do meu tamanho e com namorado à porta...) pelo que vigiamos até à próxima semana com outras técnicas de amamentação**. Se continuar, teremos de consultar um pediatra para fazer exames mais aprofundados e perceber o que de errado se poderá estar a passar.

Façam figas...

 

 

* Centro de Saúde = temos recorrido ao Centro de Saúde desde que a Sara nasceu. Ficámos logo muito bem impressionados com o facto de se terem oferecido para fazer o teste do pézinho em casa, ao invés de nos deslocarmos ao centro com uma bébé de dias - 5 pontos!

Fomos visitados por 2 enfermeiros (uma senhora e um senhor) muito simpáticos, atenciosos e ávidos por ajudar - 10 pontos!

Quando cá estiveram tiveram o cuidado de me responder a todas as dúvidas relacionadas com a bébé, a amamentação e o pós-parto. Até me viram os pontos e mudaram o penso - 20 pontos!

Explicaram muito bem o que seria o teste do pézinho e avisaram-me que a Sara ia chorar muito muito muito - diz que os bébés choram muito neste teste... pois a Sara lá ficou, de pézinho estendido a ser picada... e não só não soltou um único ai como nem sequer acordou durante todo o teste! 100 pontos!!!!!

Antes de irem embora, ofereceram uma bolsinha com um biberão e uma chucha da NUK. A Sara adora a chucha (ou pelo menos os 5 minutos em que a tolera... as outras cospe passados alguns segundos) - mais 10 pontos!

Agora, sempre que vamos ao centro de saúde somos acompanhados por este grupo de enfermeiros que diz que é "a nossa menina", "a nosssa bonequinha".

Gosto muito. Não há dinheiro nenhum no mundo que pague este tipo de profissionalismo e dedicação... mas acredito que estes enfermeiros deviam ser pagos a peso de ouro!

Fomos a um pediatra há duas semanas atrás por causa do bolsado, pagámos 70 euros e saímos de lá com um mero: " isso não é nada" acompanhado de um revirar de olhos impaciente de quem acha uma perda de tempo atender uns pais stressados e exagerados...

No centro de Saúde, pelo menos, lembraram-se de a observar e mostraram-se genuinamente preocupados com o bem-estar dela. Tenho todos os contactos do Centro e disseram-nos que podíamos passar por lá sempre que precisássemos.

Até ver, considero o Centro de Saude Mãe D'Água em Massamá 5 estrelas, quer em termos de instalações, quer em termos de profissionais da saúde!

 

** amamentação = actualmente sinónimo de suportável, chegando até a ser um nadinha agradável! E tudo graças aos conselhos de quem lê o blog....obrigada!!!!!

 

Cá fica a Sara com a sua chucha gulosa:

 

 

PS - desculpem eventuais erros, mas escrevi todo o post com uma só mão. Na outra está a Sara a dormir tranquilamente... "olha filha, só com uma mão!!" hehehe

 

bjs

 

Quarta-feira, 10 de Dezembro de 2008

SÃO LÁGRIMASSSSSSSSSSSSS!!!!!

Hoje a minha filha verteu a sua primeira lágrima.

Espero que seja a primeira de muito poucas. E que eu as possa secar e fazer esquecer rapidamente.

 

Chorou de impaciência (sai à mãe, bem sei). A miúda não sabia se chorava de fome, de estar de rabo ao léu por lhe mudar a fralda ou de frio por estar o tempo que está!

Eu já me vou habituando ao choro, mas confesso que ainda transpiro um bocado quando ela chora até ficar vermelhinha. Quanto mais ela chora, maior vai ficando o nó no estomago e o aperto no peito. Hoje até a peguei ao colo antes de lhe colocar a fralda. Escusado será dizer que me encheu de xi-xi... mas ao menos parou de chorar e ficou a olhar para mim com aquela cara de espanto como a dizer: "nem acredito que me pegaste ao colo sem fralda, mãe... ganda maluca!"

 

Será de ser o meu primeiro filho? Não sei... mas a necessidade de a ver sempre feliz, satisfeita e tranquila sobrepõe-se a qualquer conselho que implique "deixar chorar".

 

Mas, sim... admito que erro por ceder facilmente ao choro da minha filha. Tanto eu como o pai não conseguimos ficar indiferentes à sua cara de sofrimento e ao beicinho que faz de cada vez que chora.

Estamos cá para pagar por todas as cedências que vamos fazendo ao longo do tempo...qualquer dia quem manda lá em casa é uma coisinha com 50 cm! :-)

 

Mas quem é que consegue contrariar uma carita destas?

 

 

 

E na verdade, já estou a pagar por ceder às exigências da minha piknina desde cedo!

E se a Sara só verteu a pimeira lágrima quase um mês depois de ter nascido, a mãe anda a deita-las fora quase todos os dias!!

 

É um facto... a minha vida por estes dias dava uma música do Zé Cabra!

São lágrimasssssssssssssssss!!! São lágrimasssssssssssssssssss!!!

(e assim mesmo, com aquele tom desafinado como unhas a arranhar um quadro de ardósia ou como quem levou uma facada nas costas e canta para se manter consciente enquanto o INEM não chega!!)

 

Para quem já passou pela experiência da maternidade e (principalmente) pela experiência da amamentação isto que eu vou dizer não é novidade: amamentar é muito lindo... mas nas mamas das outras!!!!!!!!!!!! LIVRA!!!

Se não fosse por ser a coisa mais saudável (e já agora grátis) que posso dar à minha filha, já tinha deixado de amamentar!

O meu peito está feito num oito e estou constantemente com dores. Se doi quando não estou a dar peito imaginem quando a ratinha Sara se põe a mamar e (às vezes, a safada) a chuchar na maminha... ui ui ui... são lágrimassssssssssssssssssssssss!!!

Bem sei que a experiência da amamentação não deve ser algo doloroso, se for bem feito: o bébé tem de saber encaixar a boca no mamilo e eu tenho de saber posicionar-me confortavelmente e agarrar a minha bébé de forma a que mame correctamente.

Pois é... mas como já dizia o ditado, "pau que nasce torto tarde ou nunca se endireita". Na maternidade ninguém se deu ao trabalho de me explicar como poderia dar de mamar da maneira correcta. Simplesmente disseram: "sente-se e dê de mamar". Simples né?

Parece, mas não é.

A Sara começou desde cedo a pegar mais na pontinha do mamilo, o que me dá umas dores terriveis. E faze-la mudar de posição é sinónimo de berreiro pegado.

Posto isto... que faço? Deixo-a berrar de fome ou sofro em silêncio? A resposta é fácil.

O tempo passa e os mamilos começam a sangrar. A dor cada vez é mais intensa e continua para lá das mamadas.

Que fazer? Lembro-me do conselho da minha colega e amiga Isabel: "compra umas tetinas de silicone... elas ajudam muito a aliviar a dor!"

Assim fiz...e de facto resultou!

A Sara aprendeu a mamar através delas e estava cada vez maior e mais gordinha!!

E eu podia respirar de alivio de cada vez que ia dar de mamar.

Só que o problema foi ter dado ouvidos a uma enfermeira do centro de saúde que me disse que as tetinas não eram o ideal, e que deveria gradualmente deixar de dar peito com elas, porque o contacto do bébé com a pele da mãe é importante... bla bla bla wiskas saquetas...

E eu, cumpridora (e burra) como sou, assim fiz. Gradualmente fui deixando de dar peito com as tetinas...até que a minha filha deixou de querer mamar com elas e o peito (pois tá claro) começou novamente a gretar e a doer!!

 

Depois de me queixar à pediatra, esta disse-me que não via problema nenhum em dar de mamar com recurso às tetinas... o pior é que a Sara já não lhes pega. Engasga-se e não tira o leite como deveria... fico com o peito cheio de leite e sei que ela não mama como deve ser.

Resultado: a mãe chora e a filha alimenta-se... sem tetinas!

Também já me disseram que ao fim de um tempo o peito fica "calejado" e deixa de doer... alguém me diz quando?Quando? Quando?????

Porque o Gretalvit não ajuda, o Purelan muito menos... as tetinas já eram e a minha filha não deixa de ter fome...antes pelo contrário!

 

No meio disto tudo o que vale é que ela mama com satisfação e está muito gordinha e grande... está bem fofa!!! :-)

 

Aqui fica uma foto depois de mamar... qual leitãozinho da bairrada!

 

 

O pior é que ainda por cima agora habituou-se a querer adormecer a mamar... é um facto: noutra encarnação, fui eu que crucifiquei Cristo... e foi nos pés que é onde lhe deve ter doído mais!!! Só pode!!!!!!!!!

 

Há que ter paciência, respirar fundo e ir à luta! é por uma boa causa!

 

Beijinhos e até um novo post!

Quarta-feira, 26 de Novembro de 2008

Minha filha, meu tesouro

 

 

Nasceu no dia 13 de Novembro de 2008 às 23h30.

Foi precisamente às 23h30 que a minha vida começou. E foi também nesse preciso momento que me senti a pessoa mais feliz do mundo.

 

Mas vamos recuar no tempo... este é um episódio da minha vida que merece ser contado exaustivamente!

Na semana do parto fui ao Hospital ter com o meu obstetra para que medisse novamente a bébé e as contracções que já tinha (apesar de não as sentir).

Nessa altura disse-me que ela já estava muito gordinha e que como eu sou uma rapariguita pequena :-) mais valia antecipar o parto e não deixar passar muito mais tempo.

Pela conversa que tive com o médico fico com a sensação que vou fazer cesariana. Diz-me que ela é gordinha demais para mim... que vamos ver, mas que não vale a pena fazer-me sofrer muito... enfim. Fiquei mentalizada para a cesariana.

Estava então decidido... já não iamos esperar pelas 40 semanas. Adeus dia 18, olá dia 13!

 

Quinta-feira era a data limite! Quinta-feira ia conhecer a minha filha! Ver a sua carinha, segurar na sua mão, olhar para ela e abraça-la... por mais estranho que isto possa parecer não fiquei nem um pouco nervosa. Não tive medo do momento desconhecido do parto (se calhar por isso mesmo...por ser desconhecido)... não tive medo das dores, nem do esforço, nem de nada. Permaneci surpreendentemente calma.

E isso não faz parte da minha natureza... eu sou (como já o fiz saber em posts anteriores) a rainha do pessimismo. Se alguma coisa puder correr mal, então vai correr mal comigo!

Mas estes foram pensamentos que afastei por completo neste momento da minha vida... se alguma coisa corresse mal, cá estaria para aguentar e superar. Nada me ia fazer perder o primeiro momento da vida da minha filha.

Quarta-feira à noite eu e o Tozé ficámos a conversar sobre a nossa vontade desmedida de a ver, de lhe tocar, de a beijar e mimar... e que já faltava tão pouco... tão pouco...

 

Num abrir e fechar de olhos era Quinta-feira. 7h da manhã... levanto-me e tomo um banho. sem stress. Não me rebentaram as águas, não me doi nada... e ainda a sinto dentro de mim: um pezinho aqui, outro ali.... de vez em quando um pontapé. Eu sorrio. Penso que daqui a nada o meu corpo voltará a ser só meu. E que vou poder saber que está bem apenas por olhar para ela.

Acordo o Tozé. Arranjamo-nos e lá vamos nós para a maternidade.

Já disse que foi no Amadora-Sintra? Não me perguntem se é um hospital bom ou mau... nunca tive bébé em mais lado nenhum :-)

O que me importa saber é que, independentemente de alguma enfermeira mais antipática, de uma ou outra auxiliar algo despreocupada... a minha filha nasceu saudável e linda e eu (à parte do esforço normal que advém de uma gravidez e de um parto e que marcam visivelmente o nosso corpo) também estou bem.

 

Mas retomando a história: 9h e finalmente sou admitida após o meu medico olhar novamente para os exames, ecografias, CTG's...

Primeira fase: limpeza! Todas as nossas roupas vão para dentro de um saquinho de plástico e dão-nos uma bata, um robe, uns chinelos, uma esponja e dois clisteres. É literalmente uma limpeza geral, por dentro e por fora :-)

(já ouço alguém dizer...too much information, verdade? Mas é mesmo assim... nem todos os momentos são cor de rosa neste dia!

Vestida com as roupas mega hiper gigantes do hospital vou ter com o Tozé à sala de espera e entrego-lhe as roupas.

O meu irmão já lá estava... com um ar assustado e apreensivo. Eu bem lancei umas piadas para o ar, mas nem assim lhe arranquei um sorriso. Acho que só o vi assim no dia em que nasceu a minha sobrinha. Naquela mesma maternidade, curiosamente.

Não me explicaram muito do que se passaria depois de vestir as roupas do hospital... e eu estava no meu melhor comportamento: não perguntava muito, não chateava, não me queixava... era a parturiente perfeita :-)

Assim que os deixei na sala de espera fui levada para uma sala de dilatação. Ligaram-me ao CTG e deixaram-me lá deitada de lado... nessa altura comecei a pensar que se calhar teria sido bom ter tido algumas aulas de preparação para o parto...pelo menos saberia o que raio estava a fazer numa sala de dilatação quando não me tinham rebentado as águas e nem sequer tinha dores... mas pronto. mandaram ficar aqui...eu fico!

De tempos a tempos alguém entrava no quarto e perguntava como me estava a sentir: "Tem dores? Não???? é uma mulher de sorte!! Está aqui com umas contracções lindas!!"

Eu sinceramente não entendia como era possivel estar a a ter "umas contracções lindas" se não sentia rigorosamente nada...

A dada altura até adormeci ligada ao CTG... ia espreitando aqueles risquinhos que a máquina ia imprimindo e reparava que cada vez que se formava uma onda indicadora de uma contracção, havia um numero no monitor que aumentava e ia até aos 100, ás vezes 104...e depois descia devagar... até ao nivel 4 ou 5. Curioso, pensei... dá para saber quando vamos ter uma contracção. Gosto disto... Não percebo é porque motivo isto não me doi... não deveria estar a doer?

 

Ao inicio da tarde (não faço ideia quando ao certo) o meu obstetra entrou no quarto e fez o toque para ver se a dilatação tinha aumentado.

Nestas alturas, apesar de não o verbalizar, na minha cabeça chamava-lhe uns quantos nomes menos simpáticos... o Toque não se devia chamar assim... devia ser "a agressão" ou "a maldade"... qualquer coisa mais chegada à realidade dos factos!!!!

Apesar de perceber que o obstetra começava a perder a paciencia com o meu corpo, porque as águas não rebentavam, mesmo com as contracções aproximadas e a posição ideal da bébé, tentei ficar o mais calma possivel. Isso não era dificil de conseguir pois não me doía nada e finalmente deixaram o Tozé vir fazer-me companhia.

O médico saiu e eu respirei de alívio. Mais uns momentos de sofrimento que passaram. Até agora não me doi nada. Estou tranquila (pelo menos até à próxima visita do obstetra).

 

Passa mais algum tempo. O Tozé sai para beber água. Do outro lado do corredor alguém está a ter bébé. Ouço 4 gritos horriveis. Cada um descreve na perfeição o sofrimento desta mulher. Não há palavras que consigam traduzir aqueles gritos. Foi a primeira vez que me senti assustada. Tive a noção de que poderia não estar preparada para uma dor daquelas. E isso fez bater o meu coração mais depressa pela primeira vez.

 

Mais tarde conheci aquela mãe por acaso.Estava no refeitório à minha frente e comentou a sua experiencia. Pela hora do parto percebi que tinha testemunhado em parte a sua experiencia. Teve o seu bébé de parto normal com recurso a ventosa. E apesar dos gritos que nunca vou esquecer, uns dias depois ali estava, tranquila... e tinha a expressão mais orgulhosa que já vi.

 

Mas voltando ao meu dia... mal sabia eu que a aventura ainda agora estava prestes a começar!

Ao fim de umas quantas horas em trabalho de parto mas sem dor nem dilatação, o médico entrou no quarto novamente. desta vez trazia com ele um enfermeiro. Um tipo baixinho, barrigudo e com um bigode preto. A fazer lembrar o Super Mario - O dos videojogos, não o Jardel! Mas eu chamo-lhe carinhosamente de TALHANTE, (pela extrema falta de sensibilidade que demonstrou enquanto esteve no quarto).

Mais um toque. Mais um momento de dor e extremo desconforto. O obstetra tinha chegado ao limite da sua paciência comigo... Depois do toque disse mais uma vez que não estava a dilatar o suficiente e que tinha muito liquido, que estava mesmo, mesmo prestes a rebentar. Na verdade ele devia ter coisas mais interessantes que fazer do que ficar à espera que me rebentassem as águas naturalmente, pelo que agarrou num instrumento cirurgico parecido a uma tesoura comprida e zás (sendo que o zás se traduz por um minuto de dor aguda seguido de um jorro de água quente a sair de dentro de mim).

 Enquanto o obstetra me esquartejava e eu agonizava, o Talhante comentava: "Então, que exagero! É preciso isso tudo? esteja lá quieta. Que coisa! parece que a estamos a matar!"

Ora dá ou não dá vontade de gritar por alguém que sodomize o senhor sem dó nem piedade??? Mas abstive-me de o fazer (a custo).

A sensação de nos rebentarem as águas é semelhante à que sentimos quando fazíamos xi-xi na cama. Primeiro sabe bem, é quentinho e alvia... mas depois percebemos que não estamos na casa de banho e que aquilo nos está a molhar e começa a tornar-se desagradável.

isto ainda seria o de menos... não fosse ter sentido a minha primeira contracção dolorosa imediatamente a seguir a isto ter acontecido.

O obstetra saiu todo contente. Ele e o sr Talhante. Tinha aberto as portas do Inferno,mas saía do meu quarto com sentido de dever cumprido. "Ainda vou para casa a tempo de ver o CSI" deve ter pensado!

Confesso que assim que saíram do quarto chorei. Uma única vez, para libertar a frustração de não ter respondido aos comentários de quem não sabe nem nunca saberá o que é passar por toda a experiencia da gravidez e parto.

E enquanto chorava pedi mais uma vez para que um tarado... não, um bando de tarados fizesse deste senhor a sua namorada. Ou ex-namorada. Daquelas que os traem com o melhor amigo e que depois só queremos é maltratar :-)

E com este pensamento se foram as lágrimas.

E... mais uma contracção. Wow... esta doeu bastante!

espreito o monitor. Foi até aos 100... e agora baixa gradualmente. E como por magia também a dor se vai.

O Tozé voltou a entrar no quarto. Lá lhe contei em segundos o que me tinha acontecido e preparei-o. Já estava com dores.

Ele foi o meu herói. Aguentou comigo todo o sofrimento que passei. Deu-me a mão quando precisei, tranquilizou-me e apoiou-me o melhor que pode. Esteve lá para mim.

A dada altura, quando as dores eram mais que muitas e eu já nem sabia como havia de respirar, se havia de gritar, gemer ou desmaiar, ele diz-me: "Se os homens pudessem ter filhos, o mundo já tinha acabado!"

deu-me vontade de rir, mas não o fiz porque estava no auge do meu delirio de dor.

Passado um bocado ele diz: "Ah, meu amor, se eu pudesse trocar contigo, trocava. Custa-me tanto ficar aqui a ver-te sofrer."

Nem pensar... não trocaria com ele nunca na vida. Depois de saber que dores eram aquelas, jamais as daria a sentir a alguém que amo.

Agoooooora, já com o senhor Talhante... ahhhhhhhhhhh com esse trocava NA HORA!

E ficava ali a aplaudir de cada vez que o monitor acusasse uma contracção.

É mau ter estes pensamentos? AZAR! É mau mas libertador!

 

Do período das contracções dolorosas lembro-me de puxar os cabelos, de me morder, de tentar respirar de 30 maneiras diferentes (cada enfermeira que entrava no quarto me dava um método diferente... cada um mais ineficaz que o outro. Não sei quem se lembrou de dizer que a respiração correcta alivia as dores do parto AH AH AH AH AH AH... piada do ano!)

Ao fim de umas horas eu já não aguentava mais e pedi que me dessem uma epidural. O médico calmamente disse: "não pode ser. Ainda nem 4 dedos de dilatação tem..."

Mais uma dica que desconhecia... pensei que fosse só dizer: "Doi muito!" e lá vinha a epidural. Mas não. Aparentemente o corpo também tinha de ajudar.

Ainda bem que eram umas 21h e desde as 9 da manhã que só tinha aumentado 1 dedo de dilatação... por este andar enlouqueço antes das 22h e levo a epidural lá para as 6h da manhã.

Foi aí que comecei nitidamente a perder as estribeiras. Já não conseguia respirar, ponto final. As contracções vinham umas em cima das outras e quase não tinha tempo nem ânimo para me preparar para as seguintes.

Foi então que o meu marido querido se virou para mim e disse: "meu amor, se queres gritar, grita! Não te importes com ninguém! GRITA se te alivia!

E eu assim fiz. De cada vez que tinha uma contracção mostrava o quanto me doía. Se era preciso o hospital inteiro saber o quanto eu estava a sofrer, então SEJA!

Até uns quantos palavrões me saíram nesta altura. O Tozé olhava para mim e arregalava os olhos, parvo comigo e com o meu descontrolo.

O que é certo é que pouco depois (embora a mim me tenha parecido uma eternidade) lá apareceu o obstetra com uma colega para avaliarem o meu estado de novo.

Cada um fez o seu toque (ena). Mas a esta altura já me era indiferente. As contracções doem mais, muito mais que 300 toques.

 

Acho que continuava com 3 dedos de dilatação, mas o obstetra finalmente teve pena de mim e autorizou a epidural.

5 minutos depois entrava a anestesista com um enfermeiro espanhol para me aliviarem o sofrimento.

Confesso que nem vi a cara da senhora... estava completamente absorvida no meu sofrimento e só ouvia a voz dela a dizer para ficar muito quieta e que ia sentir uma picada nas costas.

Experimentem ficar quietos quando estiverem com uma dor dilacerante no corpo... não é fácil! Mas como o objectivo é ficar sem dores, toca a sossegar!

E pronto. Epidural dada! A anestesista saiu do quarto e o espanhol lá ficou a explicar que era uma epidural ligeira mas que ia aliviar muito as dores.

E nuestro hermano não mentiu! Pouco depois já as contracções eram fracas e perfeitamente suportáveis. Como uma cólica normal.

Quando viu que eu estava melhor, o espanhol olhou para mim a sorrir e perguntou, com o seu sotaque característico de terras de sua majestade: "Entonces, já estás melhor?"

Eu disse-lhe que sim. Ele voltou a sorrir e disse: "Ah, assim já pensas em ter 5 flhos outra vez, verdad?"

Ora aí está! Uma boa tirada que me pôs a rir! A RIR! Ainda há uns minutos era algo que pensei nunca mais ser capaz de fazer na vida!

Descontraí um pouco, mas ao mesmo tempo o meu corpo pareceu perder o controle. Comecei a tremer por todo o lado. Não tinha frio, nem tinha medo. mas não conseguia parar de tremer.

 

Agora eram já quase 23h quando o obstetra finalmente entrou no meu quarto e disse: "bom, não vale a pena... nem 4 dedos de dilatação tem. Vamos para cesariana".

Naquele momento pensei: TANTAS HORAS EM SOFRIMENTO PARA ISTO??? NÃO PODIAS TER-ME POUPADO A ESTAS HORAS TODAS DE AGONIA, SEU CRETINO!???"

(o cretino acrescentei eu agora... as coisas que lhe chamei na altura não posso escreve-las aqui!)

 

Rolaram a minha cama para a sala de cirurgia e mudaram-me para a mesa de operações.

Parecia que estava num episódio do House!

A marquesa era estreita e tinha uma extensão de ambos os lados para colocar os braços.

Parecia Jesus Cristo na cruz... braços esticados e presos (estariam com medo que eu fugisse?).

Assim que entrei na sala reparei que havia musica.

Estava a dar uma musica da Dido: Thank you.

Lembro-me porque tomei consciencia da música no momento em que ela cantava: "...Cause I want to thank you for giving me the best day of my life..."

BEST DAY OF MY LIFE? Ok, é oficial. se Deus existe, está mesmo a gozar comigo!!! Até agora tem sido THE WORST DAY EVERRRRRRR

 

Duas enfermeiras muito simpáticas (onde andaram elas este tempo todo???) ajudaram a preparar-me para a cirurgia.

Enquanto o meu corpo estava no auge dos tremores e as contracções pareciam piorar gradualmente, iam colocando panos azuis aqui e ali, de modo a que não pudesse ver o que se iria passar a seguir.

A anestesista explicou-me que ia administrar mais epidural para que não sentisse nada durante a cesariana. E que seria normal não sentir as pernas.

Só que o tempo passava e eu continuava a sentir as pernas... e a mexe-las! Perguntei á anestesista se era normal ainda conseguir elevar as pernas e ela (depois de fazer um ar de surpresa) lá me deu mais um pouco de anestesia.

Fico a pensar no que sentiria se não tivesse feito aquela pergunta...livra!

Mesmo depois desta segunda dose de anestesia, as minhas pernas não ficaram totalmente dormentes... mas de facto não sentia nada na zona da cesariana e isso era o mais importante.

A cesariana foi muito rápida e apesar de não conseguir ver nada do que me estavam a fazer, conseguia perceber que me remexiam toda por dentro e por fora, que me apertavam e espremiam para fazer nascer a minha filha.

Eu só pensava: quando me passar a anestesia vou sentir estes amassos todos...ai vou vou!

 

E de repente, depois de uns momentos de silêncio ouvi o choro dela. E não consegui deixar de chorar quando ma colocaram no peito e ela ficou sossegadinha aninhada a mim.

A partir daquele momento a minha vida mudou. O centro do meu Universo passou a ser a minha filha. O objectivo fundamental da minha vida já não é só ser feliz, mas fazê-la feliz a ela. Protegê-la, mimá-la e guia-la pela vida.

 

Minha filha, meu tesouro. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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